Será que estamos vivendo uma epidemia mundial de antissemitismo?

Da Redação

Em uma busca rápida no Google pela palavra antissemitismo, muitos casos recentes aparecerão, nos mais diversos países. Inclusive dentro do próprio Google.

A empresa norte-americana de tecnologia se recusou a demitir seu chefe de diversidade, Kamau Bobb, depois de uma postagem em que dizia que os judeus “têm um apetite insaciável pela guerra”. Em vez de ser desligado imediatamente, foi transferido para outro posto na companhia.

Em um livro recém lançado do jornalista Michel Bender, foi revelado que o ex-presidente norte-americano Donald Trump, em visita à Europa em 2018, teria dito: “Bem, Hitler fez muitas coisas boas”. E, como se sabe, nenhuma punição ocorreu a ele.

Outros dois casos, pelo menos, não saíram impunes. O jovem Noa Lang, jogador do Bruges, da Bélgica, que proferiu a frase “antes morto que judeu”, terá de visitar o Museu do Holocausto e dos Direitos Humanos antes de 1 de outubro. Caso contrário, será automaticamente suspenso por dois jogos. Já o ex-secretário de Turismo de Maceió, Ricardo de Araújo Santa Ritta, foi demitido do cargo após ter afirmado que não sabia que “usar qualquer elemento com a ‘suástica nazista’ é crime federal no Brasil”. Ele enviou carta ao presidente da Conib, Claudio Lottenberg, pedindo desculpas por seu comentário.

As punições, mesmo que educativas, são necessárias para conter essa que parece ser uma (não tão) nova epidemia mundial.

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