Médicos sem fronteiras para questionar Israel

Da Redação

Em artigo no site dos Médicos Sem Fronteiras, Matthias Kennes, enfermeiro registrado em Hebron, na Cisjordânia, acusou Israel de negligenciar os palestinos na vacinação contra o novo coronavírus, ao contrário do que faz com sua própria população. “Israel tem a responsabilidade, como potência ocupante, de garantir o abastecimento médico da população ocupada, incluindo ‘a adoção e a aplicação de medidas profiláticas e preventivas necessárias para combater a propagação de doenças contagiosas e epidemias’ em toda a extensão dos meios disponíveis para isto”, escreveu. O mesmo foi defendido em comunicado da Anistia Internacional. Em entrevista à Gazeta do Povo, André Lajst, diretor-executivo do StandWithUs Brasil rebateu. “Não é verdade que Israel tem obrigação de vacinar [os palestinos dos territórios]. Eles são administrados pela Autoridade Palestina. Se eles vivessem sob ocupação, sim. Até 1995, 1994, antes da Autoridade Palestina existir, Israel era responsável pelo estado social deles. Hoje, não”.

Mesmo assim, segundo o Times of Israel, o governo israelense aprovou um plano para vacinar mais de 120 mil palestinos que estão legalmente empregados.

A verdade é que Israel tem servido de exemplo para o mundo no que diz respeito à luta contra a pandemia do novo coronavírus.

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