Hebraica apoia importante projeto da Fisesp

Liane Gotlib Zaidler – Especial para a TJ

Um bate papo com a escritora e executiva Sabrina Sciama e a jornalista e âncora da Rádio CBN, Petria Chaves, marcou o evento de comemoração de um ano de criação do Grupo de Liderança e Networking (LEN)/ ELF da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).

Apesar da noite chuvosa, cerca de cem pessoas se reuniram no Mitzpe da Hebraica, para um bate-papo com Sabrina Sciama sobre seu recém lançado livro “Histórias incríveis de mulheres judias”, voltado para o público infantil.

Mariza de Aizenstein, vice-presidente de Relacionamento da Hebraica, Avi Gelberg, representante da Universidade de Haifa no Brasil e Ricardo Berkiensztat, presidente executivo da Fisesp fizeram a abertura do evento e reforçaram a importância de fortalecer o papel da mulher, estimular lideranças femininas e quebrar a herança de nossa sociedade machista.

Emocionada, Elisa Nigri Griner, diretora da Fisesp e uma das idealizadoras do Grupo de Liderança e Networking, que é um braço do Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina da Fisesp (ELF), coordenado por Miriam Vasserman, contou como surgiu o grupo que busca fomentar o protagonismo feminino na comunidade judaica. Ela também agradeceu todo o apoio das coordenadoras do grupo.

“Essa noite foi um marco e um divisor de águas. Celebramos o primeiro ano do grupo LEN com um evento presencial em uma noite de muita sororidade e alegria. Vamos por mais. Coisas incríveis acontecem quando as mulheres de reúnem”, destacou Elisa.

Instigada pela jornalista Petria Chaves, que fez excelentes perguntas e estimulou a participação do público, Sabrina deu detalhes de como surgiu a ideia do livro, falou sobre o processo criativo e a interação entre o texto e as ilustrações e da maneira como se sentiu tocada por muitas das histórias das mulheres retratadas.

“Adoro contar histórias para meus filhos e, durante a pandemia, senti que precisava renovar meu repertório. Comecei a pesquisar e vi que tanto nos livros como na Internet, praticamente tínhamos apenas homens judeus como heróis. Foi então que percebi que agora era o momento de escrever um livro contando as histórias de mulheres judias que se destacaram em áreas como arte, literatura e ciência, entre outras”, disse a autora.

“Todas essas heroínas tinham algo em comum: elas ousavam sonhar com o que parecia impossível, eram resilientes e ainda encontravam tempo para se dedicarem ao bem. Espero que o livro possa chegar no coração das crianças para que elas sintam que podem ser o que quiserem”, concluiu Sabrina. O evento, que aconteceu dentro dos protocolos de segurança sanitária, teve o apoio da Hebraica e da Universidade de Haifa. TJ

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