Setenta obras participaram da segunda edição do Prêmio Chanukart, promovido pelo Fundo Comunitário, nas duas categorias, profissional e amador, incluindo quatro hour-concours. Os resultados foram anunciados em um evento especial promovido na Loja Breton, onde foram expostas 30 chanukiot selecionadas, que participaram do leilão beneficente em prol de 30 entidades da comunidade e da sociedade maior.
A escolha dos vencedores foi feita por meio de uma votação pelo Instagram e por 13 jurados. Na categoria amador, ficou em primeiro lugar o médico Elias Nobel, com “Chanukiá, uma Árvore”; e na profissional a artista Miriam Mamber Czeresnia, com “Dynamis”. O prêmio é uma viagem para Israel com estadia de sete dias. As obras ficaram expostas na loja até o dia 18 de novembro último.
O Prêmio ChanukArt é uma iniciativa do Fundo Comunitário surgida em meio à pandemia da Covid-19, em 2020, diante das dificuldades trazidas pela crise sanitária que atingiu profundamente entidades que atuam no campo social nas mais diferentes áreas: educação, arte, saúde, inclusão, entre outras. O leilão das obras, previsto como parte do projeto, seria a forma de ajudar quem tanto faz pelo próximo.
A escolha do tema do concurso, Chanuquiot, traz em si uma mensagem de alegria, de esperança diante de grandes desafios. Uma mensagem de milagres, na verdade, dois milagres: o óleo sagrado que deveria durar apenas um dia e manteve acesa a chanuquiá do Templo durante oito dias; e a vitória do pequeno exército macabeu.
O evento na Breton contou com participação dos criadores das obras e de representantes das instituições que foram beneficiadas pelo concurso. Como mestre de cerimônias, Abrão Lowenthal, presidente do Fundo Comunitário, explica o sucesso do projeto como manifestação do desejo da sociedade de ajudar. Os desafios trazidos pela pandemia exigiram respostas criativas da sociedade e a Chanukart, que nasceu em 2020, é uma destas respostas, um projeto no qual as pessoas doaram seu tempo, seu trabalho, para uma causa maior, levando o Fundo a aumentar o número de entidades que serão beneficiadas pela renda arrecadada.
Sob o martelo de Mauro Zukerman, a renda das obras leiloadas em 21 de novembro, virtualmente, será repassada totalmente às entidades de acordo com um sorteio de lotes realizado durante o evento na Breton. Mauro Zukerman participou também da primeira edição do leilão. A categoria hore concours contou com os trabalhos de quatro artistas que doaram suas obras: Roberto Camasmie, Claudia Raia, Jacqueline Terpins e Aguillar. As obras que não foram classificadas foram colocadas à venda na loja da One Up e a renda será revertida para as instituições.
Sabrina Lowenthal, Mônica Davidovich, Evelise Ochman, Karina Pasmanik e Judith Kovesi foram responsáveis pela coordenação do projeto desde o ano passado e não escondiam seu entusiasmo diante da participação, tanto de artistas consagrados quanto de amadores no concurso. Lançado em maio, o projeto movimentou o seu Instagram durante cinco meses. TJ
