Vandalismo em cemitério argentino e o vírus do antissemitismo


A comunidade judaica argentina é a mais numerosa da América do Sul, tanto em números absolutos como proporcionais à sua população. E nossos vizinhos hermanos seguem sofrendo com manifestações antissemitas. O alvo da vez foi Cemitério Israelita de La Tablada, onde, em um fim de semana, foram roubadas mais de 300 placas de bronze. O presidente do DAIA, Jorge Knoblovits, destacou em diálogo com a Agência AJN a exigência inalienável de segurança na região, que está a cargo do Estado.

“O município de La Matanza e a província de Buenos Aires devem se encarregar de guardar um lugar sagrado como o cemitério”, disse Knoblovits. Além disso, o dirigente assegurou que falou sobre esta questão com o presidente da AMIA, Ariel Eichbaum, para unir forças entre ambas as instituições e exigir a segurança, já que, segundo ele, são frequentes os atos de vandalismo no cemitério.

Esses atos podem ser mais um sintoma do vírus do antissemitismo, que parece ter se intensificado com a pandemia da Covid-19. O site Open Democracy revelou que logo no início da pandemia, em 2020, centenas de tuítes antissemitas culpavam os judeus pela fabricação ou pela disseminação do vírus.

Para que essa nova pandemia não chegue com força também por aqui, temos que nos “vacinar”, ou seja, prevenir e cobrar sempre as autoridades responsáveis para punir quem espalha ódio e intolerância na sociedade.

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