Universidade insinua que Israel pode influenciar eleições brasileiras

Da Redação

Teorias da conspiração sempre deram base às perseguições antissemitas. Desde os Protocolos dos Sábios de Sião, publicado no século 19, os judeus eram acusados de serem donos de grandes riquezas e manipularem os governantes. Como um dos livros antissemitas mais conhecidos no mundo, trazia uma das teorias conspiratórias mais influentes da história, apresentando supostas atas de uma reunião secreta de obscuras lideranças judaicas tramando para dominar o planeta.

O que nos choca é que, em pleno século 21, essas teorias seguem se espalhando, por aqui mesmo no Brasil. O Instituto Humanitas (IHU), da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), do Rio Grande do Sul, havia publicado em seu site o texto intitulado: “A espionagem sionista e o risco de sabotagem nas eleições brasileiras”.

De autoria do professor Bruno Lima Rocha Beaklini, o artigo aventava a possibilidade (irreal, claro) de Israel interferir nas eleições brasileiras do próximo mês de outubro.

A StandWithUs Brasil, na qualidade de organização que educa sobre Israel, mitigando o antissemitismo e o antissionismo, enviou uma carta aberta à Reitoria da Unisinos, expressando a preocupação desse posicionamento. “As inverdades do texto não condizem com a excelência acadêmica da Unisinos”, realçou o documento.

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