O antissemitismo mostra sua cara nos EUA, na França e no Brasil

Da Redação

Em meio ao caos desse começo de ano, com recrudescimento da pandemia em diversos lugares e a confusão nas eleições americanas, o antissemitismo não tardou em mostrar sua cara.

Na invasão ao capitólio por apoiadores do ex-presidente norte-americano, Donald Trump, um deles usava uma camiseta onde se via escrito: “Camp Auschwitz – Work Brings Freedom”. A frase, que significa “o trabalho liberta”, estava escrito na placa de entrada do campo, onde foram assassinadas milhões de pessoas, a maioria judeus. Uma loja virtual chamada Tee Hands começou a comercializar a peça, o que gerou grande protesto da comunidade judaica no mundo inteiro.

Ao mesmo tempo, na França, um aplicativo de entregas sofreu uma ação legal após dois entregadores se recusarem a buscar um pedido em um restaurante kosher, alegando que não faziam entregas aos judeus. E aqui perto, em Higienópolis, uma banca de jornal próxima ao Mackenzie vendia tranquilamente um exemplar de Minha Luta, de Adolf Hitler.

Esses pequenos focos, em cada um dos países, mostram que mesmo diante do caos, quando outros problemas são prioridade, não podemos baixar a guarda quando se trata de antissemitismo e banalização do Holocausto.

Powered by WP Bannerize

Powered by WP Bannerize