Enxurrada de manifestações nazistas preocupam o Ishuv no Brasil e no mundo


Durante as manifestações após as eleições presidenciais brasileiras, um grupo de pessoas fez o gesto de saudação nazista durante ato em São Miguel do Oeste (SC). A Conib rapidamente repudiou o ocorrido.

Dias depois, alunos do colégio Porto Seguro de Valinhos, no interior de São Paulo, foram expulsos depois de compartilharem mensagens de cunho racista, homofóbico, nazista e gordofóbico em um grupo de Whatsapp. Na plataforma, eles enviavam figurinhas elogiando o ditador nazista Adolf Hitler. A Fisesp também prontamente emitiu nota repudiando o fato.

Poucos dias depois, diversos objetos alusivos ao nazismo foram encontrados em um estúdio de tatuagem em Ceilândia, no Distrito Federal. E em Salvador, uma moradora de um condomínio de luxo foi intimada pelo seu vizinho, o juiz Luciano Berenstein, por antissemitismo, após sugerir ele e seu irmão deviam morrer rapidamente sem respirar, numa alusão às câmaras de gás. Esses acontecimentos, ocorridos em um curto espaço de tempo, levantaram o alerta da comunidade brasileira.

E o receio é ainda maior quando olhamos para o resto do mundo. Destacamos dois exemplos: na Itália, foi empossado o subsecretário da Infraestrutura, que já foi fotografado, em 2005, usando uma suástica no braço. E na Universidade da Califórnia, nove grupos de estudantes de direito alteraram os estatutos para garantir que nunca convidarão palestrantes que apoiem Israel ou o sionismo.

No Brasil e no mundo, parece que nada foi aprendido com a maior barbárie da humanidade nos tempos modernos, o Holocausto. Que estejamos atentos para que o pior não aconteça.

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