Vira e mexe, o antissemitismo travestido de defesa aos palestinos respinga por aqui, no nosso continente. Dessa vez aconteceu no Chile, em uma reunião virtual no Senado. O representante palestino no país sul-americano, Imad Nabil Jadaa, defendeu o terrorismo e legitimou a violência em reunião virtual organizada pelos congressistas chilenos para analisar a situação Palestina.
A embaixadora israelense no Chile, Marina Rosenberg, e a comunidade judaica local repudiaram as declarações.
Jadaa descreveu os acusados de realizar ataques terroristas contra a população israelense como “pessoas melhores” e “mártires” e ainda acusou a comunidade judaica chilena de “dupla lealdade”, por defender o Estado de Israel. “Infelizmente, a fala do embaixador segue a atitude histórica da liderança palestina em promover a violência e incitar o ódio”, transmitiu a embaixadora israelense, que completou sua mensagem com um “não ao terrorismo”.
A Comunidade Judaica do Chile também transmitiu seu repúdio às palavras do embaixador palestino. “A glorificação do terrorismo palestino não deve ser aceita no Chile e muito menos no Congresso Nacional”, escreveu, em nota.
O Chile tem uma comunidade palestina grande – algo entre 350 mil e 500 mil pessoas -, e até um time de futebol com o nome de Palestino, que vem participando das últimas edições da Copa Libertadores da América. Por isso, o posicionamento de seus líderes pode influenciar seus vizinhos da América do Sul.