Contagem regressiva para a Macabíada 2022

Joel Rechtman - Editor Executivo da TJ

Tribuna Judaica: Este é um ano muito importante para os macabeus. Conte-nos como estão os preparativos para a Macabíada Mundial, que acontecerá no mês de julho.
Fernando Rosenthal: Depois do adiamento, no ano passado, da Macabíada, por conta da pandemia, felizmente chega o momento tão esperado. A delegação brasileira começa a se formar agora, para tentar atingir o mesmo nível das equipes que disputaram os últimos jogos, quando conseguimos levar mais de 500 pessoas para Israel. É um momento muito importante para os macabeus, que estão se preparando para poder viver estes dias tão aguardados.

TJ: A delegação brasileira foi uma das maiores na última edição. Quem pode participar desse grande momento?
FR: Podem participar da Macabíada todos os membros da comunidade judaica. As inscrições foram abertas para o Brasil todo. Nós temos um trabalho intenso de procurar talentos fora do eixo Sul-Sudeste – Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais – onde nossa comunidade é maior. Nos últimos anos, viemos batendo recordes atrás de recordes, mesmo nas competições regionais. Foram muitos os atletas que levamos ao México, para os Jogos Macabeus Pan-americanos, por exemplo. E agora temos tudo para bater mais um recorde nessa próxima Macabíada.

TJ: Israel tem dado exemplo nas questões sanitárias durante a pandemia. Nesse sentido, como o país está se preparando para este evento mundial tão importante?
FR: Israel se preparou para todas as situações sanitárias, estabelecendo protocolos rígidos, já há meses. Nós sabemos que a situação da pandemia muda a cada momento, mas nossa delegação vem sendo informada das novas orientações no país a esse respeito. Tem tudo para ser uma Macabíada segura, com respeito a todos os protocolos. E caso apareça algum caso de Covid na nossa delegação, a situação vai ser controlada e a pessoa ficará afastada pelo tempo necessário.

TJ: Você já participou de diversas Macabíadas, tanto as Pan-americanas como Mundiais. Como descrever esta experiência e o que podemos destacar para atletas, dirigentes e apoiadores?
FR: As Macabíadas não são apenas um grande marco esportivo. É um momento de integração social e de sionismo. É a oportunidade de pessoas que jamais estiveram em Israel conhecer o país e se integrar. E ali são feitos amigos para o resto da vida. Então, embora as competições sejam o momento mais importante do evento, essa visão cultural, social e sionista tem que fazer parte da visão do macabeu. Juntos somos mais fortes. Este é o principal legado das Macabíadas.

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