Big Brother do Antissemitismo: de Portugal a Rio das Ostras

Da Redação

George Orwell, ao criar o termo Big Brother em seu livro 1984, descrevia um regime totalitário (nos moldes do regime nazista), em que o Estado vigiava tudo e todos para manter a ordem. Recentemente, a expressão virou nome de um reality show, que é sucesso em diversos países do mundo.

Em Portugal, um dos participantes do Big Brother local, Hélder Teixeira, fez a saudação nazista repetidas vezes, mesmo sob a reprovação dos colegas. A direção do programa não titubeou e o expulsou da casa, afirmando: “Há temas com os quais nunca podemos brincar, correndo o risco de os desvalorizar ou banalizar. Educação é a nossa melhor a arma para que esse passado sombrio nunca se repita.”

Um dos estereótipos usados pelos nazistas era o do judeu avarento, o mesmo usado pelo prefeito de Rio das Ostras (RJ), Marcelino Borba, ao criticar os serviços da Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região. “Eles ficaram um mês para substituir um poste. E não trabalham de graça, não. São iguais judeus”, ele afirmou. Após denúncia da Fierj e da Conib, o prefeito se desculpou.

A história e as próprias obras de Orwell nos ensinam que a intolerância, seja em Portugal, Rio das Ostras ou em qualquer lugar do mundo, deve ser combatida no início, para que não encontre terreno fértil para se disseminar.

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