Alerta de antissemitismo na Península Ibérica

Da Redação

Do século 13 ao 19, a Inquisição considerava como herege qualquer um que professasse práticas diferentes daquelas reconhecidas como cristãs, entre eles, os judeus. Ela teve como centro principalmente Espanha e Portugal, assim como suas colônias.

Chegando ao século 21, parece que uma nova onda antissemita volta a assombrar a Península Ibérica. Em Portugal, durante o último conflito entre Israel e o Hamas, o Serviço de Informações de Segurança (SIS) enviou um relatório para as forças de segurança nacionais para alertar sobre a possibilidade de acontecer ataques a locais judaicos no país. Na análise efetuada, o SIS atribuiu grau três à eventual ameaça – o que representa um nível de risco significativo. As forças de segurança precisaram adotar medidas preventivas para evitar o pior.

Já na Espanha, a jornalista Pilar Rahola teve sua casa pichada com frases como “cúmplice de genocídio” e “Palestina livre”, por sua postura a favor de Israel durante a mesma crise com o Hamas. O ataque se deu pelo grupo catalão Arran.

Parece que a nova Inquisição luso-espanhola agora persegue quem se coloca a favor da existência do único Estado Judeu do mundo. É uma nova roupagem para algo que ocorre há séculos, ou seja, o antissemitismo e a intolerância sob as vestes do antissionismo.

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