Agência Judaica promove Feira de Oportunidades em Israel

Desirée Suslick - Especial para a TJ

Após dois anos de eventos virtuais, a Agência Judaica promoveu em outubro último sua já tradicional “Feira de Oportunidades em Israel” em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, desta vez presencial. Realizada na Unibes Cultural, a edição de São Paulo recebeu mais de 600 visitantes, superando as expectativas dos organizadores.

Com o intuito de oferecer o máximo de informações sobre os diferentes aspectos do país e dar subsídios para enfrentar o grande desafio que envolve uma mudança de país, participaram dos eventos dez representantes de instituições governamentais e não governamentais israelenses (Ministério de Absorção, Departamento de Estudantes Olim, Gvahim, Prefeitura de Naharya, Projeto Israela), alguns do inúmeros parceiros da Agência Judaica em Israel nas diversas áreas que envolvem a aliá, e que ajudaram os visitantes a conhecer as várias facetas do país, como sistema de saúde, educação, custo de vida, onde morar, oportunidades de trabalho e outras informações importantes para quem pensa em recomeçar a vida na terra de seus ancestrais um país moderno, considerado um dos grandes players da área de tecnologia avançadas do mundo em diferentes áreas, mas também com fortes raízes na cultura milenar judaica.

Outra organização que se fez presente em todas as cidades foi a Keren Leyedidut, que tem ajudado centenas de olim brasileiros desde que começou a operar no Brasil.

Programas para conhecer o país são uma ótima opção antes da decisão definitiva de mudar de país. Dentro desta perspectiva, a Feira contou com a presença de representantes de projetos educativos ou culturais da Agência Judaica no Brasil como, Naale, Masa, Taglit, entre outros. Em relação a este último, foi anunciada a realização em breve de uma nova opção do programa com a duração de quatro semanas totalmente voltada ao empreendedorismo.

O idioma é geralmente mencionado como um dos obstáculos a qualquer processo de imigração. Ciente desta realidade e para ajudar os futuros olim, a Organização Sionista Munidal, também presente na Feira, oferece no Brasil cursos de hebraico, ulpanim, nos moldes do programa ministrado em Israel para os novos imigrantes, tanto de forma presencial quanto online. “Familiarizar-se com o idioma antes de fazer aliá é um fator que pode facilitar o processo de adaptação no novo lar”, ressaltou Mariana Gottfried, responsável pelos cursos da OSM no Brasil.

Programa intenso

Nas três edições – São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre – aconteceram as seguintes palestras: Direitos e Deveres de um Olê, com Yael Hindy e Fábio Hauben; Gvahim – Startup Nation e Investimentos em Israel, com Beny Rubinstein; Direitos de Saúde Israelense, com Sidney Schapiro; Mercado de Trabalho, com Carol Hauser; YIL, com Nelson Rosenbaum; Conheça Naharya, com Julia Gutgold; Cozinhando em Hebaico, com Mariana Gottfried e morá Verônica; Diferenças Culturais, com Hana Katz Sirkis; Minhal Haestudentim – Suporte ao Estudante Olê, com Samy Nehmad; Projeto Israela – Programa de Absorção Familiar, com Shlomo Aronis. Em São Paulo houve também um talk show com o convidado especial, o apresentador Danilo Gentilli, que entrevistou pessoas que vivem em Israel e fizeram aliá, trazendo muitas informações importantes para o público. O modelo de educação e segurança foram os dois pontos que, segundo os entrevistados, deveriam ser replicados no Brasil.

Para quem já está em processo de aliá e dentro de perfil específico, foi oferecido um workshop sobre o mercado de trabalho israelense demonstrando técnicas para que a inserção seja mais rápida e efetiva.

Ao final da Feira, foi sorteada entre os participantes de cada cidade, uma passagem para Israel, cortesia da Maringá Turismo e da Turkish Airlines, representadas na feira por Jaime Schnaider da Maringá.

“O evento, como diz o próprio nome, é uma oportunidade de conhecer mais profundamente desde trâmites iniciais de aliá e acompanhamento dos primeiros passos dos olim em Israel até sua completa inserção no dia a dia do país”, explica Nestor Kirchuk, representante Agência Judaica no Brasil.

Informações que podem ajudar a se tomar uma decisão que poderá abrir novas perspectivas de vida. TJ

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