Tribuna Judaica: Conte-nos sobre sua trajetória pessoal e comunitária?
Alberto David Klein: Desde a infância e juventude sempre tive uma participação ativa no Movimento Juvenil Bnei Akiva, tendo sido madrich e merakez, seguindo o exemplo dos meus pais que trabalhavam pela Comunidade. Eu me formei em Engenharia Elétrica pela Uerj, e após alguns anos iniciei minha trajetória como empresário, atuando atualmente na área industrial. Sou casado, e após o nascimento dos meus dois filhos, retornei ao trabalho comunitário, iniciando como ativista do Fundo Comunitário, diretor de Patrimônio e, posteriormente, presidente do Colégio Talmud Torah Hertzilia, conselheiro da Organização Sionista Unificada do Rio, vice-presidente administrativo e, posteriormente, presidente do Clube Monte Sinai, vice-presidente do Conselho Deliberativo da Chevra Kadisha, ativista da Macabi Rio, ativista do Vaad HaChinuch, diretor administrativo da Fierj, presidente da fusão dos Colégios TTH e Barilan passando a ser Colégio TTH Barilan, vice-presidente da Fierj, vice-presidente e, posteriormente, presidente da Diretoria Executiva da Chevra Kadisha, e por último voltei a presidência do Clube Monte Sinai.
Atualmente, além de presidente da Fierj, estou presidente do Conselho Deliberativo do Colégio TTH Barilan e, fora da comunidade, presidente da Associação Cultural Memorial do Holocausto.
TJ: Quais são os principais desafios que você enfrentará a frente de sua gestão na Fierj?
ADK: Certamente, o principal será o apoio à recuperação das Instituições Federadas após essa pandemia. Também quero dar continuidade ao trabalho da Fierj, tanto politicamente como nos seus projetos já consolidados. Hoje o grande desafio é na área financeira, e estamos dando apoio a todas Federadas que estão nos procurando com ideias e muito trabalho.
TJ: Quais são as expectativas em relação as parcerias com a nova gestão da Conib, com o presidente Claudio Lottenberg?
ADK: Precisamos da Conib apoiando sempre, coordenando e integrando as Federações e articulando com o poder público. É fundamental a Conib bem articulada junto a todos os poderes, principalmente com o Governo Federal.
TJ: Qual é o tamanho do impacto que o Ishuv tem sofrido com a crise de saúde e econômica, e quais medidas de proteção social estão sendo providenciadas?
ADK: Foi e está sendo enorme, com a perda de vidas, de empregos e condição social. Estão sofrendo tanto as pessoas como as empresas e as Instituições Judaicas. Nosso trabalho é apoiar, através das Instituições Assistenciais, estimular o empreendedorismo e fortalecer as plataformas de emprego.
TJ: Qual é sua mensagem para a comunidade judaica neste momento?
ADK: A palavra do momento é resiliência. Lógico que devemos nos preocupar com a saúde, cuidar de nós e dos próximos ao máximo, mas temos que estar conscientes de que a vida continua. Precisamos ter forças para continuar e ultrapassar todos esses obstáculos. Tentar fazer acontecer, ajudando sempre a quem precisa. TJ
