Depois de um ano complicado para eventos presenciais em lugares fechados, A Hebraica de São Paulo trouxe de volta o seu tradicional Festival de Cinema Judaico. Em sua 24ª edição, desta vez em formato pocket, foram apresentados dez títulos selecionados em importantes festivais internacionais e com uma vasta coleção de prêmios. “É importante continuar com a tradição forte de um festival que já se tornou um ícone na cidade de São Paulo” explica Gaby Milevsky, diretor geral do Festival e CEO da Hebraica.
Foram apresentados filmes de ficção e documentários, curtas e longas, em um programa que trouxe histórias emocionantes, recentes e do passado, representando a força e a diversidade do cinema Judaico e Israelense. São muitas vezes casos reais que abordam temas universais. “O Festival é um espaço de reflexão e discussão, que junto com o recorte judaico, traz assuntos que interessam a todos”, contou Daniela Wasserstein, diretora artística.
Entre os destaques, o filme Resistência abriu o festival. Dirigido pelo venezuelano Jonathan Jakubowicz, tem no elenco os americanos Jesse Eisenberg e Ed Harris, o alemão Matthias Schweighofer, o francês Felix Moati, entre outros. Ganhou o German Film Peace Prize 2020 e Melhor Filme no Hong Kong Jewish Festival entre outros. A produção conta a história real do mímico Marcel Marceau que lutou ao lado da Resistência Judaica Francesa durante a guerra e ajudou a salvar centenas de crianças. Outro destaque foi o filme Asia. Premiado no Tribeca NY e no prestigiado Jerusalem Film Fest 2020, é o longa de estreia da jovem diretora israelense Ruthy Pribar. A atriz Shira Haas, conhecida do público por “Nada Ortodoxa” e “Shtisel”, entrega um atuação marcante. Asia foi o filme mais premiado de 2020 em Israel.
O evento contou com bom público e respeitou as medidas sanitárias para segurança de todos.
