25º Festival de Cinema Judaico na Hebraica

Daniel Waismann - Da Redação

Vinte e cinco anos e mais de mil filmes exibidos. O Festival de Cinema Judaico tem muito o que comemorar, especialmente neste 2022 de retomada após dois anos difíceis para todos. Se em 2020 foi realizada a primeira edição totalmente virtual por conta da pandemia da Covid-19, em 2021 foi lançada uma edição presencial “pocket”, com público limitado e restrições.

Mas 2022 é especial. Precisava ser. O festival completa um quarto de século exatamente com a volta da “força máxima”, recebendo o público de braços abertos, para fazer o que sempre foi feito desde a primeira edição, em 1996: exibir, debater e refletir o que de mais importante se produziu no mundo inteiro quando se trata de filmes judaicos.

Este ano foram 35 títulos de 12 países, com filmes das mais variadas propostas. Produções da Letônia, da África do Sul, França, Alemanha, EUA, Argentina e Brasil.

Não há palavras para descrever a alegria de chegar na 25ª edição com novos filmes emocionantes e imperdíveis! Voltar à sala de cinema, encontrar outra vez o público, assistir, conversar e debater sobre os filmes como só o Festival pode proporcionar.
Confira alguns destaques dessa edição:

Longas

Adeus Sr. Haffmann
França, 2021, 116 min.
Direção: Fred Cavayé

Paris, 1942. Quando os nazistas invadem a França, um joalheiro judeu se vê obrigado a fazer um falso acordo de venda de sua loja para salvar seu negócio. Vivendo escondido na casa do homem que a comprou, a Guerra transformará completamente suas vidas.

Lições de persa
Bélgica / Rússia / Alemanha, 2020, 127 min.
Direção: Vadim Perelman
Filme de abertura

Neste emocionante drama, um prisioneiro belga falsifica sua identidade para prolongar sua vida em um campo de concentração. Ao fugir para a Suíça, Gilles é capturado na França ocupada pelos nazistas. Marcado para morrer, ele finge ser persa e se oferece para ensinar farsi a um comandante nazista que deseja abrir um restaurante em Teerã depois da guerra.

Documentários

Golda
Israel, 2019, 85 min.
Direção: Sagi Bornstein, Udi Nir e Shani Rozanes

Pouco antes de sua morte, Golda Meir foi entrevistada pela televisão israelense. Depois que as filmagens terminaram, as câmeras continuaram rodando, gravando uma conversa íntima com a primeira e única mulher a governar Israel. Enquanto acendia um cigarro após o outro, Golda falava livremente, defendendo seu mandato como primeira-ministra – cinco anos turbulentos que garantiram seu lugar na história, embora com um alto custo pessoal.

Menachem Begin: paz e guerra
Israel, 2020, 85 min.
Direção: Levi Zini

O filme foi produzido em comemoração ao 40º aniversário do Tratado de paz entre Israel e Egito e apresenta um retrato surpreendente e desconhecido do sexto primeiro-ministro de Israel. Menachem Begin liderou Israel por seis anos dramáticos e tumultuados, que produziram ondas que ainda são sentidas profundamente na paisagem social e política de Israel.

Concurso Literário Ben Gurion da Hebraica premia Samuel Szwarc

Foram conhecidos os vencedores do Concurso Literário Ben Gurion, organizado pela Hebraica, nas categorias Conto, Crônica, Poesia e Depoimento. Destaque para Samuel Szwarc e seu texto, que venceu a categoria Depoimento. Em poucas palavras, ele demonstrou a importância do clube em sua vida e a dificuldade de ficar longe da Hebraica durante o momento mais crítico da pandemia.

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