Os Litvaks e o Gaon de Vilna são lembrados em live


O Museu Judaico de São Paulo vem fazendo uma série de lives sobre a vida dos judeus na Europa. Em 9 de novembro, Carlos Levenstein, cônsul honorário da Lituânia, falou sobre os judeus nascidos nesse país, os litvaks.

Vilna, capital da Lituânia, era conhecida como a “Jerusalém do Norte”. No passado, havia 110 sinagogas na cidade. Hoje resta só uma em atividade: a sinagoga Choraline, construída em 1903, em estilo art nouveau. Até 1939, 240 mil judeus moravam na Lituânia. Cerca de 90% foram dizimados pelo Holocausto e hoje eles são pouco mais de 3 mil.

Levenstein chamou atenção para descendentes famosos de litvaks, como os atores irmãos das comédias “Os 3 Patetas”. Também mereceram destaque artistas como Charles Bronson, Harrison Ford, Leonard Cohen e Bob Dylan. Para os brasileiros destacam-se personalidades como Lasar Segall e Celso Lafer.

Em 2020, estão sendo comemorados os 300 anos do rabino Elijah ben Solomon (1720-1797), “o grande Gaon de Vilna”, amplamente divulgado pela cônsul-geral da Lituânia em São Paulo, Laura Tupe, e seu sucessor Vytautas Umbrasas.

Seu estilo de estudo da Torá e do Talmud moldou o “estilo analítico lituano”, forma de aprendizagem ainda hoje praticada na maioria das yeshivot. Em homenagem à data, a União Europeia lançou uma moeda comemorativa de 10 euros, com caracteres em hebraico.

As lives, apresentadas por Roberta Sundfeld, diretora do Museu Judaico, não apenas nos ensinam, mas também nos ajudam a preservar a memória de nosso povo.

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