Levar 46 adolescentes do Brasil para Israel, em plena pandemia, foi um dos grandes desafios enfrentados este ano pela Maringá Turismo. Com idade média de 15 anos, o grupo organizado pela Agência Judaica viajou para participar do programa Naale Elite Academy, projeto em que jovens judeus cursam os três anos do ensino médio em Israel, com os custos cobertos pelo Ministério de Educação do país. “Enfrentamos de tudo, desde a falta de voos até o lockdown em Israel. Mas no final, tudo deu certo!”, comemora Jaime Schnaider, diretor de lazer da Maringá Turismo e um dos responsáveis pela área de atendimento exclusivo da comunidade judaica. Algumas das maiores viagens deste segmento especializado da Maringá Turismo envolve a ida das delegações às Macabíadas.
Para Adriana Maghrabi Wrobel, coordenadora de projetos da Agência Judaica, o suporte dado pela Maringá foi fundamental: “Por causa desses imprevistos, às vezes, eu tinha que ligar às quatro da manhã ou até altas horas da noite para os profissionais da agência a fim de resolver problemas”, comenta.
“Foi uma experiência muito comovente, que foi da emoção da despedida da família e amigos a, por outro lado, de começar uma nova vida cheia de aventuras em Israel; feliz por ter tido o privilégio de participar do início da jornada dessas crianças incríveis e desejo a todos sucesso nos estudos e uma ótima recepção”, afirma Orit Kirchuk, da Organização Sionista Mundial.
Todos os anos, a Agência Judaica leva, no dia primeiro de setembro, um grupo de 20 a 30 brasileiros para participar do programa. Há 15 anos, a Maringá Turismo, empresa do Grupo Arbaitman, realiza o planejamento e execução desta viagem, o que inclui hospedagem, transporte aéreo e transfers. E em 2020, o número de estudantes chegou a 46, que foram aprovados após uma bateria de testes aplicadas aos 76 inscritos.
Obstáculos da pandemia
Além de lidar com o aumento do grupo, a Maringá Turismo enfrentou os obstáculos impostos pela pandemia, como o adiamento do início das aulas, que ocorreria em primeiro de setembro. Foi planejada então a logística para o deslocamento e hospedagem dos participantes de outros estados até São Paulo, onde sairia o voo internacional no dia 12 de outubro. No entanto, a viagem precisou mais uma vez ser alterada, tendo sido transferida para primeiro de novembro, porque Israel decretou lockdown e impossibilitou o embarque.
“O adiamento nos levou a alterar toda a logística, o que fizemos com prazer, porque nossa meta era levar os jovens a Israel com toda segurança, de modo que pudessem realizar seus sonhos. O sucesso de um grupo tão importante como este, em um momento tão sofrido, mostra a dedicação com que atendemos e a excelência que buscamos na parceria com nossos clientes”, afirma Jaime Schnaider.
