Marcos Arbaitman assume a Hadassah Brasil

Sergio Poroger - Especial para a TJ

Tribuna Judaica: Você atua em mais de 50 entidades dentro e fora da comunidade. Como surgiu o convite do Hospital Hadassah?

Marcos Arbaitman: Tenho a honra e o privilégio de servir atualmente a 58 entidades da comunidade judaica, no Brasil e exterior. Recentemente, recebi convite para participar do Conselho do Museu de Arte Sacra, um dos maiores da América Latina, mesmo considerando minha condição judaica. Insistiram e eu aceitei. Há cerca de dois meses, recebi uma convocação do Hospital Hadassah de Jerusalém, nas pessoas de Jorge Diener e Ethel Fainstein, e me senti rigorosamente feliz em aceitar o desafio. Composta a Diretoria por Artur Grynbaum, Avi Gelberg, Claudio Bobrow, Daniel Bialski, Dora Brenner e Sidney Epelman, já iniciamos um poderoso trabalho.

TJ: Como atuará o Hadassah Brasil em sua gestão, e quais são os planos de intercâmbio?
MA: O Hospital Hadassah é largamente conhecido no Brasil e nossa função é ampliar ainda mais este conhecimento. Por outro lado, em contato com o Hospital Israelita Albert Einstein e seu presidente Sidney Klajner, vamos ampliar e intensificar o intercâmbio, principalmente no campo de pesquisas, já em pleno desenvolvimento. Como fizemos há dois anos, nesse setembro, antes de Rosh Hashaná, virão ao Brasil dois dos mais renomados cientistas e médicos do Hospital Hadassah, para encontro com a comunidade médica e entidades científicas brasileiras. Serão especialistas nas pesquisas adiantadas em Alzheimer, Parkinson e Covid-19. Também editamos, para distribuir nas escolas judaicas, uma revista do Hospital, denominada Purim Comic Book, para crianças, sobre a história de Purim.

TJ: Hospital Hadassah é um exemplo de solidariedade, dentro e fora de Israel. O que nossos leitores devem saber sobre esta importante instituição?
MA: O Hospital Hadassah, em todo Estado de Israel, e já em expansão em vários lugares do mundo, como no México, por exemplo, atende indistintamente, a todas as pessoas, sendo que em Israel grande parte dos atendidos são árabes, que recebem o serviço da mais elevada qualidade, totalmente gratuito. Neste momento, um grupo de médicos do Hadassah, liderados por Jorge Diener, seu Diretor Superintendente, encontram-se na região da Ucrânia, prestando serviços médicos de caráter humano, a todos os necessitados.

TJ: Hadassah foi ranqueado pela revista Newsweek como décimo melhor Hospital do mundo (no mesmo ranking, o Hospital Israelita Albert Einstein figurou em 34º – a melhor posição da América Latina). A que se deve esta colocação tão expressiva?
MA: Essa honrosa qualificação no Hadassah, em minha opinião, ainda não é totalmente justa, porque em função de seu trabalho não apenas no campo da medicina, como humano (Tikun Olam), deve estar entre os cinco maiores e melhores do mundo.

Contamos com a cooperação e colaboração de todos nesta grande obra.

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