Einstein inova e cria programa de reabilitação para pacientes graves

Da Redação

O Einstein acaba de criar um programa de reabilitação para pacientes graves, que funciona com dois objetivos principais: preparar os pacientes para um melhor desfecho durante as cirurgias e retomar as funções principais após eventos agudos graves, como infarto do miocárdio, cirurgia cardíaca ou transplante cardíaco.

Nos dois casos, a reabilitação funciona como um processo de intervenção estruturada, multidisciplinar e abrangente. “Todas essas etapas permeiam o treinamento físico programado, agregando estratégias para modificação do estilo de vida e controle dos fatores de risco cardiovascular, otimização e adesão à terapêutica médica, sessões de educação, informação e suporte psicológico”, explica Raquel Caserta Eid, coordenadora de fisioterapia do Einstein.

Para a fisioterapeuta, a experiência de sair do ambiente do quarto para fazer atividades similares às de seu dia a dia aproxima o paciente da vida real. “Este momento é muito importante para a reabilitação dos pacientes, pois além de fazer com que eles se sintam capazes de realizar todas as tarefas com riscos reduzidos, também assegura que estejam preparados para a realização da cirurgia ou para seguir o tratamento em casa”, observa.

O programa de reabilitação permite alcançar ganhos como melhora da atividade muscular do corpo e, consequentemente, funcionamento do coração com menor esforço e redução da mortalidade de origem cardiovascular em pacientes que já sofreram um infarto agudo do miocárdio ou portadores de insuficiência cardíaca. Além disso, segundo o Dr. Marcelo Franken, gerente médico da Cardiologia do Einstein, “possibilita o aumento da capacidade de exercícios para minimizar o cansaço durante as atividades do dia a dia; melhora da autoconfiança, ajudando o paciente a reassumir suas atividades interrompidas pelo infarto, cirurgia ou transplante; e redução da ansiedade e prevenção dos estados de depressão comuns nos pacientes acometidos por um evento cardíaco agudo”.

De acordo com Claudia Laselva, diretora da Unidade Hospitalar Morumbi do Einstein, a implantação do programa se soma a outras iniciativas de inovação do Einstein no compromisso de atuar em toda a jornada do paciente. Um outro exemplo é o serviço de cuidados Pós-Covid-19, que possibilita a continuação do tratamento mesmo depois da alta hospitalar. “Buscamos oferecer excelência em saúde em vista de melhores prognósticos e mais qualidade de vida para os pacientes com oferta de tratamento integral antes, durante e após o período de internação, prestando assistência para sintomas físicos, sensoriais e até emocionais”, destaca.

O programa, inaugurado em janeiro de 2022, conta com um espaço físico no Morumbi, dentro da Unidade Coronária, para pacientes em monitorização contínua e/ou dependentes de assistência ventilatória, e utiliza equipamentos, como esteira, bicicleta ergométrica, aparelhos de monitorização e fortalecimento muscular.

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