Apresentador Luciano Huck em live da Comunidade Shalom

Da Redação

“A pandemia veio para iluminar muitas de nossas desigualdades sociais, educacionais, digitais, entre muitas outras, e mais do que isso, mostrou o quanto estamos conectados, a favela com o asfalto, o campo com as cidades”, falou Luciano Huck, em sua apresentação, durante live promovida pela Comunidade Shalom. E logo de início, ele deu um exemplo judaico. “Eu estava com medo, no início, de termos um desabastecimento no campo, na produção de alimentos, e do que me lembro das minhas aulas de Bar-Mitzvá, as festas judaicas têm uma conexão com a agricultura, como a festa de Sucot, que traz a importância da união e do coletivo para superarmos as dificuldades”.

Luciano contou sobre suas origens, desde o seu avô Maurício, que nasceu em uma cidadezinha de dois mil habitantes na Polônia, onde sofreu todo tipo de ameaças apenas por ser judeu. “Ele não gostava de falar do sofrimento que passou na Europa”.

O bate-papo foi comandado pelo o rabino Adrián Gottfried e pelo economista Gustavo Ioschpe, e passou, claro, pela discussão política, com a qual Luciano tem se envolvido cada vez mais nos últimos tempos. “Eu sou um curioso em relação ao mundo, e acho que a vida foi muito generosa comigo, e nesse momento em que o Brasil vive um momento tão delicado, com tanta desigualdade, resolvi me envolver no debate público. Não tenho nenhuma vaidade pelo poder, só quero dar uma chacoalhada no diálogo para ver se as coisas melhoram”, afirmou.

Em uma hora de conversa, Luciano ainda respondeu às perguntas dos muitos espectadores que acompanharam a live.

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